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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres

Comecei a ler esse livro em 2009, peguei emprestado com um colega de faculdade que tinha a trilogia completa e estava no segundo livro da serie de Stieg Larsson.

A história gira em torno de Mikael Blomkvist, um jornalista investigativo da revista Milleniun na qual é dono junto com sua sócia Erika Berger. Ele acusa um grande empresário e acaba sendo condenado a prisão por difamação. Antes de ser preso, Henrik Vanger, um outro grande empresario sueco, depois de contratar o serviço de uma empresa de segurança e espionagem, convida Mikael a investigar o desaparecimento da sobrinha Harriet. Ele faz uma proposta irrecusável a Mikael que aceita fazer a investigação no período de um ano, descrente de que vá solucionar o caso.
Os maiores suspeitos são os próprios familiares da menina e de Henrik. Durante a trama Mikael conta com a ajuda de Lisbeth Salander, a espiã que o investigou para Henrik. Lisbeth é uma hacker de mão cheia, é bastante anti-social e tem um jeito bem estranho.
Apesar de ser maior de idade, vive sobre tutela de um senhor bastante gente boa que devido a doença acaba passando a tutela de Lisbeth a um "Porco, Sádico, Pervertido e Estuprador". Lisbeth passa a se envolver emocionalmente no caso de Harriet, se envolve também com Mikael que ao longo do livro tem alguns romances com pelo menos 3 personagens.



No inicio achei bastante parado, quase que chato, tem muitos detalhes e a história não se desenvolve, mas do meio do livro pra frente o cenário começa a mudar. Acontece diversas situações que nos prendem a atenção, o livro fica bastante envolvente e emocionante. Tem um tema e acontecimentos pesados, mas nada além da realidade da Suécia e de muitos outros países. É um livro longo de 524 páginas, mas que assim que a história começa a se desenrolar você quase não vê as páginas passando.

Stieg Larsson o autor, morreu logo após entregar a versão manuscrita dos três livros da série, vitima de ataque cardíaco.  Ele assim como seu personagem Mikael também foi um dos mais importantes jornalistas e ativistas suecos. O livro recebeu o Prémio Chave de Vidro para o Melhor Romance Criminal da Academia Sueca de Ficção Criminal. Dois filmes foram feitos com base no livro, a versão sueca e a versão americana.
Só assisti a versão sueca e achei bastante fiel ao livro, pouco me interessei pela versão americana e até a presente data não fui atrás de assistir.

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